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Ana Ventura
Our Sky
 

from 21.05.2014

OUR SKY é um pedaço de céu construído a dois: Ana Ventura e o espectador (“you”). Propõe-se a criação partilhada de uma obra de arte, motivada pela sugestiva temática que a noite, as estrelas e o universo oferecem: mistério, sonho, segredo, memória. O convite concreto acontece através da elaboração de uma constelação inventada, unindo-se várias estrelas para fazer acontecer uma imagem, ao sabor da vontade de cada um. Os resultados possíveis são infinitos. Assim, cada serigrafia será personalizada e única.

 

Para que a colaboração entre a artista e o público funcione, as serigrafias são acompanhadas por um lápis personalizado produzido pela VIARCO e uma régua para a ajuda da construção da constelação (normalmente desenhada a tracejado). Um céu comum, uma constelação privada, uma obra de arte:  OUR SKY.

 

Parceria 

Centro Português de Serigrafia  +  VIARCO  +  Ana Ventura

Formato: 35 cm x 35 cm  ·  Impressão: 1 cor

 

STET
Posters da Galeria Módulo dos anos 70

 

from 01.05.2014

Posters da Galeria Módulo dos anos 70 de: Álvaro Lapa 77, Angelo de Sousa 76, António Calhau 77, Helena Almeida 78 e Julião Sarmento 77

 

A Módulo abriu em 1975, no Porto e em 1979, veio para Lisboa.

 

Entrevista com Mário Teixeira da Silva (Módulo):

“Experimentei abrir a galeria em maio de 75 com uma programação totalmente diferente em relação àquilo que era visto até essa altura nas galerias de Lisboa e do Porto. Foi uma grande machadada, uma bomba que rebentou, precisamente num momento em que o mercado estava reduzido a zero. Por um lado, abri com exposições de artistas ingleses, mostrei fotografia, tendências dos anos 70, e não aquilo que era visto em Portugal, artistas da Escola de Paris, do grupo Cobra dos anos 50... Por outro lado, não mostrei obras de artistas que já estavam no circuito expositivo, o que também contribuía para tornar aquele projeto qualquer coisa de “estrambólico” e de “aberrante”. Surgiram até situações curiosas. A certa altura alguém brincou mesmo com a situação. Visto que a situação era de domínio da esquerda em Portugal e eu tinha a galeria quase em frente à sede do Partido Comunista no Porto, perguntaram-me se eu não seria subsidiado pelo Partido. Um colega que já não está entre nós, vinha muitas vezes à galeria ver as exposições e um dia acontece que, estando eu na galeria sem que ele soubesse, oiço a conversa: ele faz exposições com estes estrangeiros porque fala inglês! Esta era a realidade do país naquela altura.”

 

“O Porto era uma cidade, como ainda é hoje, extremamente burguesa e muito conservadora e, nessa medida, sabia, logo à partida, que não teria público para as iniciativas que queria desenvolver. De resto, um dos aspetos com que me preocupei inicialmente foi em criar uma secção de livros, catálogos e revistas − como a Artforum, a Flash Art, a Art Press − que não se encontravam nas livrarias nacionais. Entrei em contacto com as editoras e passei a distribui-las em Lisboa e no Porto, o que veio a acontecer durante alguns anos. A minha ideia era realmente dar informação às pessoas que me visitavam e ao mesmo tempo criar condições de apoio para o que estava a fazer. Não queria que as pessoas olhassem para mim como uma ave rara, como alguém dedicado a umas coisas estranhas, aberrantes, que não tinham qualquer fundamento. Como dizia o Francisco Paulino, eu era um vanguardista e mediante isso, tinha que fazê-las compreender que estava apenas a mostrar as últimas tendências da arte internacional. Como nunca gostei de trabalhar com artistas já com um percurso expositivo, também sabia que essa era uma via mais ingrata e que implicava assegurar-me do máximo de utensílios para fazer ver às pessoas que esse era o caminho que a arte estava a seguir. Há este lado muito didático na primeira fase da galeria.”

 

“Tenho que reconhecer que na altura, quer o Fernando Pernes − que me deu um grande apoio, ainda muito antes − quer o Ângelo de Sousa, o Alberto Carneiro e o Eduardo Batarda foram muito importantes. No Porto existiam jornais, comerciais e locais, mas eram completamente avessos a estas tendências e havia depois o Diário de Lisboa onde escrevia a Helena Vaz da Silva. E de facto a primeira referência positiva à galeria foi o artigo/entrevista da Helena Vaz da Silva. Foi a partir desse momento que comecei a ter mais eco na imprensa lisboeta do que na imprensa do Porto, que era extremamente fechada. E claro, havia também uma série de pessoas, que mais tarde viriam a formar a base de apoio da Fundação Serralves, de quem também recebi suporte: médicos, advogados, arquitetos que passaram a frequentar a galeria com assiduidade e que permitiram que o projeto vingasse. Eu tinha os pés assentes na terra e tinha que vender alguma coisa para pagar as despesas. Não tinha outra forma de manter o projeto com vigor.”

 

“O Ernesto de Sousa teve um papel importante na medida em que defendia e chamava à atenção para aquilo que estava a acontecer nas artes nacionais e internacionais. A Alternativa é o computo desta situação toda. Eu colaborei com a montagem da exposição e inclusive alguns dos artistas que eu tinha mostrado integraram o lote de artistas da Alternativa Zero.” “Em Lisboa havia imprensa e também maior facilidade de comunicação com o exterior. Ainda assim, a minha primeira ida à Art Basel foi em 1977. Fui a primeira galeria portuguesa a ir. A Quadrum foi no ano seguinte. Lisboa era assim o sítio ideal para estar. Todavia, repare, a galeria era no meu apartamento, metade era galeria, metade era habitação. Não sabia quanto tempo poderia resistir.”

 

OUTRAS EXPOSIÇÕES PATENTES
Showroom de Produção Artística e Cultural

 

from 08.03.2014

Vintage Interiors by Ilídio Tanoco

Mobiliário e peças dos anos 50 e 60. Recuperados ou réplicas "hand-made" riaadas pelo meste Ilídio Tanoco.

 

Selecção de livros antigos, raros, curiosos do espólio do General Alcazar

Uma colecção sempre em mutação com especial enfoque nas áreas artísticas (Artes plásticas, cinema, música, ilustração, literatura e Banda desenhada).

 

Peças cerâmicas de 2.ª escolha da Estúdio_Caldas da Rainha

Peças raras elaboradas através de processo quase artesanal, recuperando moldes das antigas fábricas de cerâmica da zona das Caldas da Rainha resultado de um projecto de investigação histórica e industrial.

 

Serigrafias, livros, postais e catálogos de Ana Ventura

Resultado de várias fases do trabalho da artista, esta selecção dervida de colaborações com a escritora italiana Giovanna Zoboli, a artísta plástica sueca Camilla Engman ou de trabalhos individuais de Ana Ventura.

 

Obras de ex-librística e heráldica de Sérgio Avelar Duarte

Investigador e autor, Sérgio Avelar Duarte tem publicado alguns dos mais importantes documentos de investigação na sua área constituindo estes livros belos exemplares que raramente aparecem no circuíto normal das livrarias.

 

Selecção de livros pela Livraria Letra Livre

Uma das mais activas e criteriosas livrarias lisboetas apresenta-nos a sua selecção de livros pensada especialmente para o Art District: pintura, lustração, BD, artes plásticas, literatura e ensaística sobre as artes e ciências humanas numa selecção essencialmente feita de edições actuais que não aparecem nos circuítos normais das livrarias mas com algumas raridades para o coleccionador e apreciador.

 

Poesia édita e falada das editoras Mia Soave e Douda Correria

Edições limitadas de coleccionador, numa selecção criteriosa de autores contemporâneos da poesia portuguesa, alguns deles com CD de poesia dita por Nuno Moura.

 

Livros e publicações sobre arquitectura e design da Uzina Books

Única editora portuguesa especializada em edição de qualidade de livros de Arquitectura e Design, a Uzina Books apresenta no espaço Branco uma selecção do melhor do seu catálogo.

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